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Fraternidade e educação: ensina com amor!

  • Foto do escritor: Folha Notícias
    Folha Notícias
  • 3 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

CNBB lança campanha da fraternidade 2022

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou, ontem, Quarta-Feira de Cinzas, 2 de março, a Campanha da Fraternidade de 2022, com o tema: “Fraternidade e Educação” com o lema bíblico, extraído de Provérbios 31, 26: “Fala com sabedoria, ensina com amor”. O objetivo da campanha desse ano é incentivar a visão integral da educação, levando em conta aspectos emocionais, espirituais, cognitivos e físicos dos alunos.

O presidente da CNBB, Dom Wamor Oliveira de Azevedo, cobrou a valorização do ensino por parte de governantes, empreendedores e instituições.

De acordo com o secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado, "é preciso perceber o ser humano além da inserção no mercado de trabalho, para que o processo educacional não forme apenas máquinas". Ele também chama atenção para o fato de que todos os membros da sociedade exerçam seus papéis na educação da crianças: “educação não é apenas uma questão a ser discutida dentro das escolas”.

A evasão escolar, a perda de interesse pela educação e o atraso na aprendizagem são as principais preocupações apontadas pela CNBB.

As mulheres na Ucrânia se dividem entre seus afazeres e a resistência: https://bit.ly/3Ix0zeN

Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), publicados pela Agência Câmara, a evasão escolar no Brasil atinge 5 milhões de alunos. Durante a pandemia de Covid-19, esses números aumentaram em 5% entre os alunos do ensino fundamental e 10% no ensino médio. Para os que ainda estão matriculados, a dificuldade foi de o, com 4 milhões de estudantes sem internet em casa.

O presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação, Vitor de Angelo, reconheceu que as desigualdades aumentaram no ensino remoto, mas, para ele, usar a internet foi o único meio de garantir que 100% dos alunos não fossem prejudicados durante a pandemia. “Eu não estou naturalizando a desigualdade, eu estou colocando ela como um subproduto inevitável de uma decisão que era binária: ou fazemos alguma coisa ou não fazemos nada e o cenário seria ainda pior”, disse.

Tomé-Açu é destaque nacional: veja o vídeo em https://bit.ly/3tqNvBg

UNICEF

Já o representante do Unicef, Italo Dutra, destacou que o desafio agora é proporcionar a volta às aulas presenciais de forma gradual e eficiente para os alunos. “A grande questão é: o impacto que isso vai ter depois, com a retomada das atividades presenciais, se não forem pensadas atividades de acolhimento das crianças e adolescentes e um olhar mais amplificado sobre a busca ativa dessas crianças e adolescentes que efetivamente não retornarem às atividades presenciais”, observou Dutra.

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A representante da Fundação Roberto Marinho, Rosalina Soares, apresentou uma pesquisa realizada com os jovens brasileiros que demonstra que, além de todos os problemas de falta de internet, muitos alunos deixaram de estudar para trabalhar, pois 45% dos jovens brasileiros estão em famílias que perderam parcialmente ou totalmente sua renda durante a pandemia.

Rosalina Soares alertou para o custo que a não formação desses jovens vai trazer para o País nos próximos anos, e afirmou que é preciso uma ação multidisciplinar para resolver esse problema.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

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